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Notícias do Tocantins - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) informou, nesta segunda-feira (06/01), que os tanques com ácido sulfúrico no leito do rio Tocantins apresentaram um pequeno vazamento. Não há a confirmação exata da quantidade que já vazou, porém o volume derramado ainda não gera grandes preocupações. 3a1t4t

Ao todo, 76 toneladas de ácido sulfúrico caíram no rio, junto com caminhões, após o desabamento da ponte JK, que liga o Estreito (MA) a Aguiarnópolis (TO), no dia 22 de dezembro. Deste volume, teriam vazado cerca de 23 mil litros. O incidente causou 14 óbitos e três pessoas seguem desaparecidas, segundo a Marinha do Brasil.

Se todo o ácido fosse derramado no rio, haveria um grande dano ambiental. Mas, até o final de 2024, a informação oficial era que a carga tinha ficado intacta no fundo do rio, de acordo com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Maranhão (Sema).

No entanto, desde o dia 1º de janeiro há a suspeita de que parte do ácido foi derramado no rio e a confirmação veio por mergulhadores das empresas contratadas para retirar a carga, segundo o Ibama. A suspeita é que a correnteza do rio pode ter provocado o vazamento.

Apesar do susto, o Ibama informou que a carga derramada já teria sido diluída na água e não apresenta grandes preocupações. Ainda assim, o risco de dano ambiental só será totalmente eliminado após a retirada dos tanques do rio, o que pode levar até 1 mês, por causa da dificuldade na operação e outros fatores, como a prioridade dada ao resgate dos desaparecidos.

Correnteza atrapalha as operações

A correnteza do rio Tocantins também gera dificuldade para o resgate dos corpos das vítimas que ainda não foram encontradas. Tanques com defensivos agrícolas, que também caíram no rio, devem ter sido arrastados, segundo os mergulhadores.

A suspeita é que abertura das comportas da hidrelétrica de Estreito deve ter contribuído para arrastar os corpos e materiais para mais longe do local da queda da ponte. A abertura foi necessária porque está chovendo muito na região e a água represada chegou no limite da usina.

 A estrutura que caiu fica na rodovia BR-226, sobre o rio Tocantins, entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Na ocasião, três veículos de eio, três motocicletas e quatro caminhões que trafegavam na ponte caíram no rio, com 18 pessoas, ao todo. Dos quatro caminhões, três transportavam os seguintes materiais químicos:

Informações preliminares dos mergulhos

O Ibama foi informado de um possível vazamento da carga de ácido sulfúrico do caminhão da empresa Pira-Química, por meio do Comando do Incidente (Marinha do Brasil) e da equipe de mergulhadores contratada pela empresa, conforme verificado durante mergulho em 1º de janeiro. Na ocasião, foi levantada a hipótese de que o tanque desse caminhão pode ter implodido na queda.

Na última sexta-feira (3), novo mergulho foi realizado, com a confirmação de duas fissuras no tanque, o qual continha 23 mil litros do produto perigoso, segundo informações da empresa. A substância teria vazado do tanque em virtude do impacto. 

Um relatório oficial com as informações obtidas a partir dos mergulhos foi solicitado pelo Ibama à Pira-Química, com previsão de entrega para esta quinta-feira (9).

A empresa Videira, responsável pelo segundo caminhão carregado de ácido sulfúrico, relatou que o veículo estava com 40 mil litros do produto. Conforme informações readas pelo Comando da Marinha, após análise visual, o tanque, aparentemente, está intacto. O Ibama solicitou que a empresa faça o monitoramento do tanque e apresente a análise de riscos para retirada do caminhão.

A empresa Suminoto, responsável pelo terceiro caminhão, que carregava agrotóxicos, contratou empresa para a retirada das bombonas carregadas com os produtos químicos que estão no fundo do rio. O mergulho de reconhecimento do local está previsto para esta segunda-feira (6).

Impacto ambiental no rio Tocantins

As análises da qualidade da água do rio Tocantins estão sendo realizadas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema/Maranhão), em conjunto com a ANA. Até o momento, os parâmetros avaliados estão dentro da normalidade para água doce. Desde a queda da ponte, não foi constatado impacto à fauna local.

É importante esclarecer que a prioridade do Comando do Incidente foi, até agora, pela busca das vítimas humanas. Os trabalhos de retirada das cargas, assim como a possibilidade de mergulho por profissionais contratados pelas empresas para avaliar as cargas dos caminhões no fundo do rio, só foram realizados após autorização do Comando.

Servidores do Ibama no Maranhão e no Tocantins, bem como do Centro Nacional de Emergências Ambientais e Climáticas (Ceneac) da autarquia, seguem no local para acompanhar as ações de resposta à emergência, em atuação conjunta com o Comando da Marinha do Brasil, com as empresas transportadoras de produtos perigosos afetadas pela queda da ponte JK e com a população, no que for necessário.

O Instituto reforça sua solidariedade com as famílias das vítimas e com todos os envolvidos e reitera seu compromisso na defesa ambiental e na mitigação dos impactos à biodiversidade.

ASSUNTOS ponte jk rio tocantins maranhão ibama ácido sulfúrico

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