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Notícias do Tocantins - O pai de Ana Luiza de Oliveira Neves, jovem de 17 anos que morreu após comer um bolo envenenado com arsênico, no último domingo (1°/6), em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo, disse que a adolescente que confessou o crime dormiu na casa da família da vítima no dia em que enviou o doce. 4s1vd

“Essa menina foi dormir lá em casa, ela acompanhou todinho esse caso. Ela viu minha menina ar mal, viu a hora que eu fui levar no hospital. Nenhuma reação ela mostrou”, afirmou Silvio Ferreira das Neves, em entrevista coletiva, nesta terça (3/6).

A adolescente que assumiu o crime foi detida e encaminhada para a Fundação Casa, após pedido da Polícia Civil para internação provisória. A adolescente infratora disse à polícia que enviou o bolo envenenado “por ciúmes” e que alegou querer apenas “dar um susto” na vítima.

Segundo o boletim de ocorrência, a encomenda foi recebida pela irmã da vítima e tinha um bilhete com os dizeres: “Um mimo pra garota mais linda que eu ja vi”.

O bolo foi comprado em uma doceria local, a Menina Trufa, e posteriormente a jovem preparou um brigadeiro branco que usou como cobertura do doce e jogou óxido de arsênico em pó por cima. Em seguida, ela solicitou um motoboy para fazer a entrega por meio de um aplicativo. Ela pagou R$ 5 no delivery.

Por volta das 18h, Ana Luiza chegou em casa e comeu o bolo. Menos de uma hora depois, ela começou a ar mal e mandou mensagem a um amigo sobre a situação. Esse amigo, então, questionou o fato de a jovem ter comido um alimento sem saber a procedência.

O que se sabe

Segundo a equipe médica, a jovem foi levada ao pronto-socorro após aproximadamente 20 minutos de parada cardiorrespiratória.

Ela estava com cianose — coloração azulada e roxa na pele, causada por falta de oxigenação no sangue –, hipotermia, sem batimentos cardíacos e sem respiração.

Os médicos tentaram reanimá-la, porém ela não resistiu.

Segundo o boletim de ocorrência, a causa da morte foi apontada como intoxicação alimentar.

O caso foi registrado como morte suspeita pela Delegacia de Itapecerica da Serra.

O bolo e a embalagem na qual o produto chegou na casa da adolescente foram apreendidos, assim como um pacote de doces e o bilhete.

Com a piora dos sintomas, Ana Luiza foi encaminhada a um hospital particular pelo pai. Na unidade de saúde, ela foi atendida pela equipe médica e diagnosticada com um quadro de intoxicação alimentar. No hospital, a adolescente tomou remédio, soro e, após uma melhora do quadro de saúde, foi liberada.

Entretanto, no dia seguinte, ela piorou novamente e foi levada ao pronto-socorro, por volta das 16h. Desta vez, a adolescente já chegou à unidade morta, menos de 24 horas de ter comido o bolo.

Loja se manifestou

A dona da loja que fabricou o bolo de pote ingerido pela adolescente esclareceu que não foi responsável pela entrega do doce à menina. A Menina Trufa, nome da marca, itiu ter sido a fabricante do produto.

Segundo publicação no Instagram da loja, uma pessoa teria adquirido o produto como se fosse para consumo próprio e levado o bolo para outro lugar. Ainda de acordo com a Menina Trufa, a entrega à jovem que morreu foi realizada “de um local desconhecido” e por um motoboy que não presta serviços à empresa, sem autorização ou vínculo com a marca.

Além de repudiar as tentativas de associação indevida à marca, a fabricante decidiu fechar a loja nesta terça-feira (3/6), em respeito à família da jovem.

A Menina Trufa afirma que está colaborando com as autoridades para esclarecer o ocorrido.

Quem era a vítima

Colegas de turma da adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, que morreu devido a uma intoxicação alimentar após ter comido um bolo de pote, usaram as redes sociais para se despedir da amiga. Uma publicação na página do “terceirão” G da Escola Estadual João Baptista de Oliveira, em Itapecerica da Serra, diz que Ana Luiza era doce, gentil, sorridente e simpática.

“Com um enorme peso, nossa sala se despede de uma linda estrela […] Nenhuma palavra será suficiente para consolar, mas desejamos que o amor e as lembranças bonitas confortem, pouco a pouco, os corações machucados Ana foi, e sempre será, parte da nossa história. Levaremos conosco os bons momentos, os aprendizados e o carinho que ela deixou”, escreveram no post.

Bolo envenenado estava acompanhado com bilhetes
ASSUNTOS afnoticias bolo envenenado homicídio ana luiza são paulo

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